Consulte o excelente vídeo a respeito produzido pela Univ. da Columbia Britânica, Canadá, disponível em https://youtu.be/rai-fEXqnJ0
As informações abaixo foram originalmente apresentadas em nosso "Guia para a vida digital", iniciado em Abril de 2013.
Nomes de arquivos
No antigo MS-DOS, SO de computadores IBM-PC compatíveis nas décadas de 1980 e 1990 (e.g., CPUs comumente denominadas de XT, AT, 386 e 486), os nomes dos arquivos poderiam ter até 8 caracteres mais 3 caracteres para a extensão que indicam o seu tipo (e.g., TESEDOUT.DOC). Atualmente todos os SOs disponíveis permitem nomes longos para os arquivos, facilitando em muito a organização dos dados digitais. Entretanto, a maior parte das pessoas nomeia de maneira inadequada os arquivos que produzem, dificultando que a informação seja resgatada rapidamente e por vezes causando perda de dados, por exemplo, em virtude de confusão entre versões antigas e novas de um documento.
É altamente recomendável ter uma regra de nomeação de arquivos e usá-la sistematicamente. Não há uma regra ideal para todos, pois a maneira como cada um nomeia seus arquivos deve refletir sua maneira de trabalhar e de se organizar. Entretanto, certamente é inapropriado nomear arquivos como “Tese doutorado corr.doc”, “Tese doutorado def cor.doc”, “Tese doutorado def cor 2.doc” para se referir às diferentes versões de uma tese em redação (“def” e “cor” foram empregados por alguém para se referir a “definitivo” e “corrigido”, respectivamente).
FIGURA - “notFinal”.doc, em "Piled Higher and Deeper", por Jorge Cham, PhD. (Acesso: http://goo.gl/cW4Tn) DICA: habitue-se a criar nomes que contenham a data no formato AnoMêsDia, como nos exemplos “FAPESP - RC Parcial 1 v20050903.doc”, “FAPESP - RC Parcial 1 v20050905.doc”, “FAPESP - RC Parcial 1 v20051007 (final).doc”. Isso é particularmente útil para arquivar diferentes versões de um arquivo. |
Outro ponto importante: Crie e manipule pastas (diretórios) para a organização de seus arquivos. Elas agilizam o trabalho, desde que utilizadas adequadamente. O mesmo cuidado para criação dos nomes de arquivos vale para as pastas. Progressivamente, a organização de dados digitais em pastas, equivalente ao que fazemos no nosso dia-a-dia com os papéis, tende a ser substituída pela organização com base em rótulos (labels) ou palavras-chaves (keywords), o que aumentará em muito nossa agilidade para resgatar a informação desejada e todas as informações relacionadas. Esse conceito já está presente em alguns serviços da Internet, como o GMail, e está sendo incorporado nas novas versões dos sistemas operacionais mais populares, como o MS-Windows.